A moção apresentada pelo Estado do Texas deu entrada no Supremo Tribunal a 7 de Dezembro. Agora, perto de metade dos Estados norte-americanos juntaram-se à iniciativa para contestar os resultados eleitorais na Pensilvânia, Geórgia, Michigan e Wisconsin.

Liderados pelo procurador-geral do Missouri, Eric Schmitt, os 17 Estados entregaram ao Tribunal, a 9 de Dezembro, o documento legal que elenca as razões a favor da moção do Texas. Em causa estão, antes de mais, leis eleitorais mudadas antes dos sufrágios de forma inconstitucional. A esta ilegalidade, acresce a denúncia de tratamento desigual dos eleitores e irregularidades significativas resultantes de uma displicência generalizada nas medidas de integridade eleitoral. 

Os estados que apoiam o processo do Texas têm todos procuradores-gerais republicanos, nomeadamente o Missouri, Alabama, Arkansas, Flórida, Indiana, Kansas, Louisiana, Mississippi, Montana, Nebrasca, Dakota do Norte, Oklahoma, Carolina do Sul, Dakota do Sul, Tennessee, Utah e West Virginia.

O objectivo é conseguir uma ordem temporária que bloqueie os quatro estados de certificarem as eleições e impedir os eleitores do Colégio Eleitoral de escolherem o Presidente no dia 14 de Dezembro.

Donald Trump também já fez o requerimento para que se junte ao processo do Texas, descrevendo-o como o mais importante de todos na luta contra o “roubo”.

O Presidente e a sua equipa de advogados, liderada por Rudy Giuliani, têm apresentado em Tribunal, no Senado da Pensilvânia, e nas redes sociais várias provas de fraude eleitoral nos EUA.

“Vejam a mulher de roxo. Ela aparentemente coloca os mesmos votos na máquina duas vezes!!!”