Mais que a miséria confrangedora dos discursos, horrível verdadeiramente neste e em todos os 10 de Junho da minha vida é o choque com a realidade trágica de um país perdido. Somos terra abandonada ao seu azar, desconhecida e incompreendida até pelas elites, sem uma gota de amor próprio e sugada de toda a energia vital. Portugal não tem medo, mas isso porque só tem medo quem não quer morrer. Fechados no baú de uma inconsciência auto-imposta, pensamos fintar o perigo pelo esforço de não pensar nele. Banalidades piedosas, aplaudidas sem chama por um povo cansado: vejo este 10 de Junho e lembro-me de que a nossa festa nacional é um enterro. Não do poeta, mas nosso.
A 10 de Junho de 2021, a dívida do Estado ronda os 140% do PIB. Dos quarenta milhões de homens e mulheres que têm ou poderiam ter, se a pedissem, cidadania portuguesa, pouco mais de 9 vivem dentro das nossas fronteiras. Só na última década, saiu quase um milhão. Estagnada há vinte anos, a economia nacional foi ultrapassada em rendimento per capita por boa parte das nações do leste – caminhamos, confortados por uma cegueira voluntária e suicida, para a posição espantosa posição de mais pobre país, não já da Europa ocidental, mas da UE inteira. Os países com chefias avisadas preparam-se para a crise que inevitavelmente virá: os EUA ou a França reindustrializam-se, reduzindo a dependência face ao mercado global; Londres recupera a soberania política com o Brexit; a Hungria e a Rússia acumulam fabulosas reservas de ouro e de moeda estrangeira. A 10 de Junho de 2021, as reservas financeiras do Estado português roçam os vinte mil milhões de euros, ou três meses de importações. Isto num país que dirige 80% do seu comércio à União Europeia: a região do mundo que menos cresce economicamente a seguir à Antártida, e, de longe, a mais instável. A 10 de Junho de 2021, os partidos que poriam fim à UE como ela hoje existe – e, logo, à torneira que nos mantém vivos – têm entre 40 e 50% na França e na Itália. Nem isso nos faz despertar do coma profundo em que caímos.
Há soluções para a reconstrução nacional. Umas imediatas porque urgentes; outras de longo prazo. O patriotismo oco e estéril que todos – ou quase todos – reivindicam ser o seu pode dar lugar a um patriotismo consequente: um patriotismo feito programa político. Recuperar a independência nacional, ancorá-la numa confederação com os nossos irmãos de civilização no espaço da Portugalidade, regressar à nossa parceria histórica com os países do Atlântico, voltar à EFTA ou criar em Portugal um microcosmos de competitividade e inovação que, seguindo o exemplo de Singapura, para cá atraia capital e tecnologia. Por muito que o tempo seja de polarização e que dizê-lo não traga aplauso, a verdade é que parar a hemorragia que mata Portugal não será possível com uma coligação de partidos, e muito menos com um partido apenas. Afastar Portugal do suicídio exige os esforços de portugueses de várias áreas políticas; exige ideias, sobretudo, exige vontade.
Em lugar disso, o país ensandeceu. Perante um perigo mortal que recusa ver, foge da política e prefere-lhe a grotesca sucessão de tricas, casos e irrelevâncias que o vão distraindo do que verdadeiramente há de importante. Os partidos ocupam-se de ninharias. Os principais não querem mais que continuar agarrados ao poder, sabedores de que perdê-lo os deixaria sem maneira de alimentar um vasto séquito de clientes; os mais pequenos ocupam-se de manobrar, cada um a seu gosto, guerrilhas étnicas que os próprios inventam e estimulam. Ninguém, entretanto, parece interessar-se pelas questões que verdadeiramente importam, e a que um patriotismo verdadeiro e racional as obrigaria: colocar o interesse do Estado (ou seja, o país politicamente considerado) acima de todas as coisas, prever-lhe ameaças e a realizar o seu interesse. É desse 10 de Junho que o país precisa, e é esse o que merece.
Esqueçam “democracia” e “voto”, para nada servem. E muito menos servem os salafrários e corruptos que se juntam em quadrilhas (vulgo “partidos políticos”).
Só os IRRESPONSÁVEIS é que adoram votar e escravizar em “democracia”.
Algo que a OPERAÇÃO COVIDIUS ajudou a espelhar… curiosamente dado que a vasta maioria é Irresponsável, Ignorante e Idiota (3i’s) continuam TODOS a implorar que o “ESTADO” lhes diga a que hora acordar, se podem ou não sair de casa, se podem ou não abraçar a mãe/pai/avós e por aí fora, se podem ou não caminhar para além dos limites do concelho, se podem ou não ter o negócio aberto… e por aí adiante.
UMA MANADA DE ESCRAVOS 3i’s NUNCA servirá para mais nada a não ser para serem escravos de meia dúzia de Famílias com DINHEIRO.
Ide levar a vacina milagrosa e pelo menos que esta seja de facto eficaz! Até agora tem limpo muito pouco…
Um bom começo era iniciar por:
ABANDONAR a OTAN
ABANDONAR a desUnião Europeia e o €uro
ABANDONAR o FMI
ABANDONAR a OMS
E como? Apresentar ideias, sem plano como lá chegar, não convence ninguém a sério. ## Olhe para o caso da Grã-Bretanha, Reino Unido. ## Fizeram muito bem sair da UE. A economia a desandar muito bem. Quer dizer, melhor do que aquela continental. Poderia ser ainda muito, muito melhor. ## Mas, o Boris, burro como é, prefere ser escravo da canalha fascista do ambiente. ## Leia o thegwpf.com e depois sabe, a grande asneira que este Boris cometeu, no lugar de ser corajoso, e seguir o caminho do excelente Trump. ## Esse, que é odiado por todos os burros em Portugal e no resto da Europa porca e criminosa. ## Portugal devia começar a sair da UE. A pensar nisso seriamente. ## Esta esquerda incompetente e ladrona não o quer, porque precisa do dinheiro alemão. A França tal igual. E assim encobrir o total falhanço da política de esquerda. O 25 de Abril troxue o veneno para Portugal. Um veneno que mata pouco a pouco, mas mata. ## Mais tarde esses cobardes e mentirosos vão negar tudo, e inculpar o Salazar, falsos como são e sempre foram. ## A nossa constituição é das dez mais reles no mundo. ## Mas pior é, que esta nobreza porca e decadente (esquerda fascista) que se instalou depois do 25 de Abril nunca intencionou deixar participar o povo na polítíca. Eles enganaram a muitos. Foi tudo uma grande ilusão. Mas não para todos. Eu ganhei!!
Acabar com a assembleia da república, terminar com a figura de “presidente”, acabar com o governo central e acima de tudo acabar com os partidos políticos…
A partir daí cada região que trate de si!
Como é EVIDENTE os milhões que parasitam nas cidades NEM SEQUER ousam pensar em tal cenário pois por uma única vez na sua existência miserável teriam de ser RESPONSÁVEIS pela sua própria vida. Algo de inimaginável.
Mas não te preocupes com “planos” nem “meios-planos” pois NÃO HÁ MASSA CRÍTICA NESTA PLANTAÇÃO para se efectuar tal MUDANÇÃ.
Resta apreciar a degeneração a correr o seu curso que mais dia menos dia a coisa entrará novamente na fase DIVERTIDA!
O autor incorre na típica contradição lusa, responsável parcial do descalabro social e económico em que estamos.
Por um lado criticam o Estado Novo, por outro apresentam como soluções de futuro (e bem!) aquilo que foi realizado durante esse regime, caso da constituição da EFTA e da OCDE.
Como querem credibilidade com tamanha contradição?
Caro autor, muito obrigado pelo seu aviso. Muito bem. ## Mas o que é que eu tenho de ver com o mau trabalho desses malvados da esquerda podre, da esquerda traidora, da esquerda infiel, da esquerda decadente, da esquerda pervera e profundamente porca? ## Os portugueses não têm culpa nenhuma. Alguns portugueses sim, têm muita, a máxima culpa. A esses, eu desejo-lhes o pior. Que venha muito mais pior, e é justo, porque a maldade é grande, muito grande, e os crimes também. ## Essas bestas corruptas e porcas da esquerda, não me deixaram votar para o presidente do nosso país, uns dias atrás. Pior. Nem me responderam. FALTA DE RESPEITO. ## A nossa constituição não vale um corno. Obrigam-me a pagar impostos, mas não me dão o mesmo direito e o mesmo peso de voto. ## Os bons em Portugal têm que começarem a lutar com muita inteligência e teimosia. Aqueles, que fugiram, procuram uma vida melhor lá fora, devem também ter o mesmo direito ao mesmo voto, com o mesmo peso. É igual. A Grécia dá o muito bom exemplo. Devemos iniciar a guerra. A esquerda quer levar nos cornos? Então que a leve. O Macron já apanhou estes dias uma chapada bem dada. Isto é um crime. O 25 de Abril foi uma grande vigarice, e agora aqueles que votaram nela, que comem o esterco que produzem. ## E eu sei, que aqueles que não foram na euforia mentirosa do esterco do 25 de Abril, sim esterco, eu sei, vivem melhor que esses asnos, que deixaram-se iludir, pela canalha mais ladrona e mentirosa deste mundo. Já era sabido em 1974, que o socialismo é esterco, roubo, injustiça, perversidade. Qual liberdade é que trouxe? Muita para os ladrões. Hoje andam a castigar a vítima, as vítimas, e os criminosos a fazer troça das mesmas? A esquerda quer levar nos cornos. Ponto final. Ou fazemos conversa a sério ou a conversa não faz jeito nenhum. Eu sei muito mais, sou milhares de vezes mais competente, que esse ladrão e vigarista António Costa ou esse idiota e fascista, António Guterres. E não tenho medo de me responsabilizar. Em muito pouco tempo, eu punha o nosso país a desandar. ## O que impede o país a desenvolver-se é uma geração velha, altiva, incompetente e malvada, que fez deste país uma colónia perversa e anti-democrática duma UE perversa e decadente, amantes do culto da morte. ## Mas há muito mais a dizer: eu sou economista, gestor, programador, e muito mais. Eu sei do que falo e consigo provar o mesmo. ## Eu quero voltar para Portugal, não tenho medo de sujar as minhas mãos. Mas quero correr com esse esterco corrupto, que estã agora no poder. Destruir as putas, esse esterco humano do BE, esses ambientalistas malvados, que andam com a cabeça no cu do ambiente. A gastar dinheiro, muito dinheiro para o ambiente e a destruir, empobrecer os que já são pobres, atirando-os ainda mais para a pobreza. Problemas não faltam. Os valores é que fazem a diferença. E os valores da esquerda não valem um corno. Nunca valeram. Mostrem-me onde é que esta ou qualquer esquerda é livre. Onde? Esses idiotas são escravos. Mas eu não. Eu sou livre. Verdadeiramente livre. ## É bom que as coisas sejam como são. Para todos verem mais uma vez, que foram enganados, por meros ladrões primitivos. ## Quantos é que não foram votar? Não é já o maior partido aquele, que não quere votar? E porquê?