
Em resposta ao bombardeamento na Síria ordenado por Joe Biden, na passada Quinta-feira, o Secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irão, Ali Shamkhani, declarou que a “recente acção dos EUA reforça e expande as actividades do grupo terrorista Daesh (Estado Islâmico) na região”. Segundo o alto funcionário de segurança iraniano, os EUA estão a encorajar o ISIS, ao lançar bombas sobre combatentes paramilitares ao longo da fronteira iraquiana.
Estas alegações de Shamkhani tiveram lugar durante uma visita ao Ministro dos Negócios Estrangeiros iraquiano Fuad Hussein que, em declarações à Reuters, corroborou a ideia: “O ataque às forças de resistência anti-terroristas é o início de uma nova ronda de terrorismo organizado”.
A Administração Biden justificou os bombardeamentos como uma retaliação pelo ataque de rockets, ocorrido a 15 de Fevereiro, contra uma base militar americana no norte do Iraque. Segundo o Pentágono, este ataque teria sido perpetrado por grupos apoiados pelo Irão, como o Kataib Hezbollah, os quais negaram qualquer envolvimento.
As ligações entre os EUA e grupos terroristas como Al-Qaeda e ISIS é um tema que ficou na memória desde o “leak” dos emails de Hilary Clinton pelo Wikileaks. Numa dessas mensagens, a ex-Secretária de Estado deixou bem claro: “A Al-Qaeda está do nosso lado na Síria”. A isto se junta um relatório secreto do Centro de Comando dos EUA no Iraque, o qual revela que a Administração Obama/Clinton ajudou a própria Al-Qaeda e ISIS a estabelecerem-se e a crescer no leste da Síria.
Na passada Quinta-feira, os bombardeamentos sobre a Síria, ordenados por Biden, deram lugar a uma chuva de críticas. Entre as razões de facto apontadas para o ataque dos EUA a este país autónomo e independente está a construção de um oleoduto da Síria ao Mediterrâneo, com vista a enfraquecer as exportações da Rússia à Europa. Acrescente-se também que a Síria tem resistido ao domínio financeiro da banca internacional, motivo pelo qual o seu Banco Central tem sido alvo de contínuas sanções por parte dos EUA, sob as mais diversas justificações.

Por fim, um documento do Institute for Advanced Strategic and Political Studies, redigido em 1996 e sob o título “A Clean Break: A New Strategy for Securing the Realm”, revela como os interesses dos EUA passariam por apoiar Israel, fomentando guerras no médio oriente, nomeadamente no Iraque e Síria, como veio a confirmar-se. A isto se junta um email de 2001, do Arquivo Hilary Clinton, que apenas corrobora os factos: “A melhor maneira de ajudar Israel a lidar com a crescente capacidade nuclear do Irão é ajudar o povo da Síria a derrubar o regime de Bashar Assad”.
O Notícias Viriato foi o único órgão de comunicação social português a publicar uma notícia sobre o pendor bélico das escolhas de Biden para a sua Administração, antes mesmo de este tomar posse como Presidente dos EUA.
A mencionada denúncia da WikiLeaks apanha “arranha a superfície” do que realmente se passa…
O Estado Islâmico ou ISIS é uma criação e é financiado pelos EUA, Reino Unido, Arábia Saudita e Israel.
E, se querem saber do que eu estou a falar, vejam o seguinte vídeo, antes que o mesmo desapareça do YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=NwZxS92j_ek
Até o próprio acrónimo ISIS será uma “piada interna” – pois, são as iniciais de “Israeli Secret Intelligence Service”.
E, muitíssimo mais podia eu dizer sobre tudo isto. Mas, isso promoveria o meu comentário a um artigo próprio… E, quem for inteligente, certamente será capaz de obter mais informação a partir desta dica que eu aqui deixo.
Mais depressa desperdiçam BILIÕES em bombas, destruição e morte, do que a ajudar a própria manada!
O cheque de $2.000 ainda continua a ser uma miragem, e no entanto já conseguiram largar mais umas bombas…
Há que retomar o Legado do Barack Obama!