As grandes corporações tecnológicas estão a censurar a “desinformação” sobre o COVID-19, ou, por outras palavras, opiniões e ideias contrárias às declarações oficiais.

O Dr. Knut M. Wittkowski, antigo chefe de bioestatística e epidemiologia da Universidade Rockefeller, alerta que o YouTube removeu um vídeo dele a falar sobre o vírus que tinha atingido mais de 1,3 milhões de visualizações.

Wittkowski, de 65 anos, é um feroz crítico dos actuais caminhos para combater o coronavírus. Ele ridicularizou o distanciamento social, defendendo que ele apenas prolonga a existência do vírus e atacou o confinamento como sendo, na sua maioria, desnecessário. Este epidemiologista com dois doutoramentos em informática e biometria médica, acredita que o coronavírus deve ser permitido alcançar a “imunidade de grupo” e que, sem uma vacina, a pandemia só terminará depois de se ter disseminado suficientemente pela população.

“Com todas as doenças respiratórias, a única coisa que impede a doença é a imunidade de grupo. Cerca de 80% das pessoas precisam de ter contacto com o vírus, e a maioria nem sequer irá reconhecer que foi infectada”, afirma no vídeo agora censurado.

“Estava apenas a explicar o que tínhamos”, dizendo que não fazia ideia porque foi removido. As filmagens foram produzidas pela companhia cinematográfica britânica Journeyman Pictures. “Eles não nos dizem. Apenas dizem que viola os padrões da comunidade. Não há explicação para o que são esses padrões ou que padrões violou”.

Em artigos e entrevistas nas redes sociais, ele comparou o COVID-19 a uma “má gripe”. Isso provavelmente fez dele um alvo para o YouTube, que disse em Abril que iria “remover a informação problemática” sobre a pandemia.

“Qualquer coisa que vá contra as recomendações da Organização Mundial de Saúde será uma violação das nossas regras e por isso a remoção é uma parte realmente importante da nossa estratégia”, disse à CNN a CEO do Youtube, Susan Wojcicki.

A opinião de Wittkowski é minoritária entre os seus colegas, mas ainda está bem dentro do pensamento geral e é actualmente a base da abordagem da Suécia relativamente à pandemia.

A Universidade Rockefeller – empregador de Wittkowski durante 20 anos – divulgou no mês passado uma declaração onde se distanciava fortemente dele.

Embora o investigador possa ter sido demasiado controverso para o YouTube, ele encontrou uma casa no Instituto Americano de Investigação Económica, que está actualmente a alojar o vídeo.

"A pandemia do coronavírus irá oferecer muitas lições sobre o que fazer melhor da próxima vez para salvar mais vidas e…

Gepostet von Notícias Viriato am Dienstag, 7. April 2020

Em todos os meios de comunicação social, os censores têm corrido para limitar o fluxo de informação dissidente.

No mesmo mês, o Facebook admitiu que trabalhava com os governos estaduais da Califórnia, Nova Jersey e Nebraska para remover páginas e eventos “anti-quarentena”.

“É o tipo de pensamento e conduta totalitária que tem custado milhões de vidas na história mundial recente. O facto de estar a ser feito por empresas privadas e não pelo governo não muda isso”, disse Ron Coleman, um advogado especialista na Primeira Emenda.

Fonte:

https://nypost.com/2020/05/16/youtube-censors-epidemiologist-knut-wittkowski-for-opposing-lockdown/