O caso de Artur Mesquita Guimarães, o pai que viu os seus filhos retidos por dois anos por reclamar o seu Direito Constitucional a decidir sobre a sua educação moral e cívica, quebrou as barreiras do silêncio da imprensa dominante e leva o Secretário de Estado da Educação, João Costa, ao Parlamento. O CHEGA entregou esta Terça-Feira, dia 21 de Julho, na Assembleia da República o requerimento para ouvir João Costa na Comissão da Educação, Ciência, Juventude e Desporto.

Após sair a reportagem em primeira mão no Notícias Viriato, algumas personalidades do mundo da política e do jornalismo, desde Nuno Melo a Helena Matos, destacaram o “ruidoso e preocupante silêncio” da imprensa Portuguesa. Por fim, cinco dias depois, baseando-se na entrevista do Notícias Viriato, alguns órgãos de comunicação social regionais, como o Povo Famalicense e a Rádio Cidade Hoje, decidiram abordar o tema e também os jornais nacionais cobriram, de forma deturpada e manietada, o assunto, como é o caso do Jornal de Notícias e o Observador.


Em termos internacionais, o caso foi noticiado pelo conhecido jornal brasileiro Estudos Nacionais, que pelas 22h00 (hora Portuguesa) desta Quarta-feira irá entrevistar, em directo no Youtube, António Abreu, Director do NV, sobre este e outros temas, incluindo o da perseguição ao jornalismo independente no mundo.

Artur Mesquita Guimarães move dois processos contra o governo português, que considera estar buscando substituir-se à autoridade das famílias no país.

Gepostet von Estudos Nacionais am Dienstag, 21. Juli 2020


Após a polémica ter sido abordada no Parlamento pelo deputado do PSD, Duarte Marques, agora é o CHEGA que promete escrutinar o Governo, levando o Sec. de Estado João Costa à casa da Democracia, para responder à imposição de “uma cultura de medo a todas as famílias portuguesas” e pela “instrumentalização das crianças”.

No requerimento, André Ventura considera “absolutamente inaceitável que dois alunos com elevado mérito escolar, com média de 5 valores, do Quadro de Honra e participantes vencedores de múltiplas Olimpíadas educativas, sejam obrigados a retroceder dois anos escolares por não terem frequentado a disciplina de Cidadania e Desenvolvimento (CD)”, na medida em que “a liberdade para os pais educarem os seus filhos (é) um direito fundamental, ao abrigo do Estado de Direito e da Constituição da República Portuguesa no seu 36.º artigo que, no número 5, determina que ‘os pais têm o direito e o dever de educação e manutenção dos filhos’”. Pelo que esta actuação do Estado não só é inconstitucional como é um “autoritarismo inaceitável” e um “um acto de violência para com crianças que, até à data, foram alunos de excelência na sua atividade académica”.


António Abreu, Director do jornal Notícias Viriato