Dizer-se pró-vida, e especialmente CONTRA o aborto nos dias de hoje, é colocar-se na mira de corporações e organizações que beneficiam financeiramente da venda de órgãos de bebés, e no caso das seitas mais sanguinárias, como o Satanismo, do corpo e sangue provenientes de rituais que envolvam abortos, como explica Zachary King.

O problema só não seria tão grave se não nos colocássemos também na mira do nosso próprio vizinho, aquele que não tem nada a ganhar com este assassinato, a dizer-nos que não há problema algum, uma vez que cada um faz com o seu próprio corpo aquilo que desejar. Um corpo que tem quatro braços, quatro pernas, etc..

Será que andamos a dormir enquanto organizações como a Netflix e a Disney nos manipularam com os seus conteúdos?

Não será estranho que a Body Shop tenha produtos vegan e no entanto se regozije com o aborto? Ou então o facto de se ter festejado em Nova Iorque o aborto até aos nove meses e nós termos continuado impávidos e serenos?

Talvez o problema não passe só pela nossa passividade e compaixão dissimulada. Se calhar ficámos tão politicamente corretos que nos esquecemos do que é a ciência, do que é a lógica, mas sobretudo do que é HUMANO.

Pergunto-me se com os avanços da inseminação artificial, se uma mulher tivesse em si um embrião de tartaruga e o quisesse abortar, o que diriam os nossos dirigentes, os nossos jovens?

Enquanto formos ignorantes assumidos e não nos responsabilizarmos pelos outros, podemos esperar contradições absurdas.

Mas a luta não está perdida. Continuaremos Davi (Defender A VIda)

D.A.V.I