Enquanto o número de crianças britânicas com disforia de género dispara, alguns médicos estão a recuar em relação à loucura da “transição” para expressar o seu pesar pelo papel que desempenharam.  

Em Outubro de 2019, o jornal britânico Sky News revelou este e outros factos sobre o crescente fenómeno das crianças que lutam contra a disforia de género no seu documentário intitulado de Transgender Children: Crisis in Care.  

 

 

Com foco no Serviço Britânico de Desenvolvimento da Identidade de Género (GIDS) em Tavistock e no Portman NHS Foundation Trust em Londres, a Sky News revelou que 35 psicólogos deixaram o serviço das crianças nos últimos três anos. Repórteres contactaram 20 deles, mas apenas seis concordaram em falar sobre o seu trabalho no GIDS, e apenas um acabaria por aparecer, com a voz alterada, na televisão.  

Todos os seis psicólogos estavam preocupados com o facto das crianças receberem hormonas e, ao olhar para o seu trabalho no Centro Tavistock, sentiram que não tinham sido capazes de explorar adequadamente as razões psicológicas para o desconforto dos seus pacientes com os seus corpos em desenvolvimento natural. Mais do que um disse que as crianças com disforia de género sofreram por vezes traumas anteriores, incluindo abusos directos.  

“A terapia não é uma opção neste serviço”, disse um deles.  

“Tememos ter tido lugares na primeira fila para um escândalo médico.”   Kelly-Jay Keen-Minshull, também conhecida como Posie Parker, no Reino Unido, é a maior oponente da mudança de género nas crianças, e deseja que a recente atenção das redes sociais acabe com isso.  

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“Estou sempre esperançosa de que o escrutínio crescente acabe com a prática de alterar através de medicamentos as crianças que se apresentam como confusas em termos de género”   “Entretanto, não devemos subestimar o poder e a pressão dos grupos de lobby pró-trans que deseja facilitar o acesso tanto às vias medicinais como às cirúrgicas”.  

Uma reportagem da Sky News disse que 77 crianças foram encaminhadas para o GIDS em 2009/10; em 2018/19, eram 2.590, e há actualmente uma lista de espera de mais 3.000.  

As raparigas ultrapassaram os rapazes ao pedir o serviço num nível espantoso. Em 2009/10, apenas 40 raparigas foram encaminhadas; em 2017/18, esse número tinha aumentado para 1.806, um aumento de 4.500%. De acordo com uma das fontes da Sky News, o forte aumento de pacientes do sexo feminino começou em 2012. Todas as crianças que falaram com a Sky News eram raparigas que se identificam, ou identificavam-se anteriormente, como rapazes transexuais.  

Um delator do GIDS disse à Sky News que não sentiu que pudesse sequer dizer aos pais que os seus filhos não eram transgéneros, pois se o fizesse, seria “imediatamente chamado de transfóbico”. Enquanto isso, o GIDS atende crianças com apenas três anos de idade. Metade das crianças que lá chegam são administradas bloqueadores de puberdade para parar o seu desenvolvimento. Aos 16 anos, elas recebem hormonas sexuais, e aos 18 podem ser submetidas a diferentes cirurgias, desde implantes mamários e mastectomias até à remodelação radical dos seus órgãos genitais.  

Em nome do GIDS, a Dra. Bernadette Wren disse que o pessoal do Tavistock “informa plenamente as crianças sobre as consequências da intervenção médica na sua adolescência”.  

No entanto, ficou claro a partir das crianças entrevistadas que eram muito jovens e confusas para dar o consentimento informado. Uma jovem de 16 anos que se intitulava Leo decidiu que era um rapaz transgénero aos 11 anos. Aos 14 anos, foi-lhe dada a escolha de colher os seus ovos. Ela recusou-se a receber as doses de estrogénio e a cirurgia invasiva necessária para o fazer. “Eu posso sempre adoptar”, concluiu ela.  

Outra questão é que não há psicólogos suficientes no GIDS para lidar com a alta procura por consultas. Actualmente, cada membro da equipa tem um número de 120 a 130 pacientes, e há uma lista de espera de dois anos.  

Uma jovem nessa lista de espera é “Luke”, que diz ter-se declarado “trans” aos 14 anos de idade. Não disposta a esperar pelos canais oficiais para ajudar o seu corpo a alinhar-se com o seu sexo masculino desejado, ela “foi para o privado”. Após uma única consulta telefónica que lhe custou £60 (70€), foi-lhe dada uma receita de creme de testosterona.  

Algumas crianças começam a sua “transição” com ainda menos supervisão médica. As crianças estão a encontrar hormonas sexuais à venda na internet e “instruções” sobre como fazer a “transição” nas redes sociais.  

Finalmente, os activistas transgéneros têm deixado muitos especialistas demasiado assustados para falar. Muitas das pessoas que se aproximaram deles para falar sobre disforia de género nas crianças “queriam as suas identidades protegidas por medo de críticas”.   Posie Parker disse que as crianças devem ser vigorosamente protegidas.  

“Não devemos permitir que grupos de interesses, com motivações politicas, influenciem crianças vulneráveis a cometerem danos irreversíveis”.  

“É simplesmente incompreensível que a sociedade tenha sido manipulada para ver isso como tudo menos maligno, e médicos qualificados a aceitarem isto é ainda mais incompreensível”.  

“Eu avisaria qualquer pai a evitar consultas com a GIDS até que haja uma revisão independente e abrangente do serviço”.   Entretanto, as jovens mulheres que procuraram reverter os efeitos das intervenções médicas e cirúrgicas alertaram contra a influência da internet. Uma mulher canadiana em processo de reversão chamada Dagny sublinhou isto numa conferência sobre teoria do género e crianças em Vancouver em Maio deste ano.  

“Como tantos outros adolescentes trans, comecei a admirar a minha própria identidade trans devido a dois factores na minha vida: Um, eu tinha amigos trans – dois deles, ambos mais velhos que eu, ambos de mulher para homem, como eu, e dois, eu tive um forte aumento no meu uso das redes sociais”, revelou Dagny.  

“Eu nunca fui muito activa nas redes sociais antes de fazer 15 anos, mas poucos meses depois de criar uma conta no Tumblr e de seguir vários blogs de informação LGBTQ, eu decidi que era não-binária”.  

No Reino Unido, uma jovem em processo de reversão chamada Charlie Evans criou um grupo chamado The Detransition Advocacy Network, a fim de ajudar as centenas de jovens que, segundo ela, arrependem-se depois de terem sido submetidos a tratamentos hormonais e procedimentos cirúrgicos.    

Fontes:
https://news.sky.com/story/nhs-over-diagnosing-children-having-transgender-treatment-former-staff-warn-11875624https://youtu.be/qXvdrSkBFqwhttps://www.lifesitenews.com/news/medical-scandal-uk-doctors-break-silence-on-treatment-of-gender-confused-kids