Zachary Vorhies disse que tem provas de que a Google manipula dados para limitar o alcance de sites conservadores e cristãos.

Vorhies afirma que a empresa criou algoritmos para esconder o seu preconceito político dentro de plataformas de inteligência artificial – com efeito, concentraram-se em palavras, frases e contextos específicos para promover, alterar, referenciar ou manipular as percepções do conteúdo na Internet.

Zachary Vorhies é ex-funcionário da Google. (Imagem: Project Veritas)

Será que a Google criou uma lista negra de centenas de sitesconservadores e cristãos para terem o seu alcance limitado e assim impulsionar uma agenda progressista? Isso é o que um ex-funcionário do Google está a alegar.

Zachary Vorhies disse à organização de investigação jornalística ‘Project Veritas’ que entregou cerca de 1.000 páginas de documentos da Google, o seu antigo empregador, ao Departamento de Justiça dos EUA.

Vorhies diz que trabalhou oito anos na Google e que os seus documentos mostram que o gigante da tecnologia manipulou os seus algoritmos para que o seu motor de pesquisa fosse tendencioso contra os orgãos de comunicação social conservadoras e/ou cristãos.

“A razão pela qual armazenei estes documentos é porque vi algo obscuro e nefasto a acontecer com a empresa”, explicou Vorhies. “Senti que todo o nosso sistema eleitoral seria comprometido para sempre por esta empresa que disse ao público americano que não iria fazer mal nenhum.”

“Eles pretendiam esculpir o cenário da informação para que pudessem criar a sua própria versão do que era objectivamente verdadeiro”, disse ele.

Os documentos entregues por Vorhies mostram que os sites contidos na “lista negra” do Google incluem importantes vozes conservadoras como Rush Limbaugh e Michelle Malkin. A lista também inclui sites conservadores como ‘Daily Caller’ e ‘RedState’, além dos cristãos, como ‘The Christian Post’, ‘Patheos’ e ‘Christian Today’.

O CEO do Google, Sundar Pichai, disse ao congresso em Dezembro de 2018, que o motor de pesquisa não foi tendencioso contra os conservadores. Pichai explicou que o algoritmo da Google não era ofensivo para os conservadores, porque a sua inteligência artificial não funciona dessa forma. Ele disse aos legisladores, “coisas como relevância, actualidade, popularidade e como outras pessoas o estão a usar” são o que impulsiona os resultados da pesquisa. Pichai disse que mesmo que os seus programadores fossem anti-republicanos, o processo é tão intrincado que a inteligência artificial não poderia ser manipulada, e que era complicado treinar o algoritmo para se adequar ao seu preconceito.

Mas Vorhies diz que os documentos mostram o contrário. Alguns dos documentos estão disponíveis para visualização online.

“Eles estão a dizer às pessoas que não têm listas negras, não têm nenhuma ideologia política e não têm nenhum preconceito político”, disse ele. “Mas é muito claro que eles têm tudo isso. E se o Google quiser ter preconceito político, esse é o direito deles como empresa. Mas eles vão a juramento e dizem que essas listas negras não existem”.

“Mas existem! Bem, funcionários como eu são capazes de pesquisar através do motor de pesquisa interno da empresa e ver que eles são hipócritas, no mínimo. E esse juramento é falso ou foi completamente quebrado”.

A Google respondeu e reconheceu que os seus algoritmos são “concebidos para revelar conteúdo autoritário”, mas afirmou que esse conteúdo abrange “todos os pontos de vista políticos” e que procura apenas eliminar as “teorias do spam e da conspiração” dos melhores resultados.

Além disso, as revelações contradizem ainda mais as declarações prévias da Google que insistiam que “não usamos listas negras ou listas brancas para influenciar os nossos resultados de pesquisa”.

O arquivo da lista negra do YouTube é apenas um aspecto da actual controvérsia sobre o enviesamento político e a censura nas plataformas e serviços do gigante da Internet.

O conservador Dennis Prager testemunhou recentemente perante o Congresso que a Google colocou dezenas dos seus vídeos educativos da PragerU no YouTube com restrições de idade para filtrar a violência e a pornografia.

A Mighty Oaks Foundation, instituição de caridade de veteranos, viu recentemente o YouTube rejeitar um dos seus anúncios com o argumento de que “cristão” era uma palavra-chave “inaceitável”.

Vorhies disse ao ‘Project Veritas’ que estava a receber 260.000 dólares por ano (cerca de 21.000 dólares por mês) na Google, mas que se afastou porque queria fazer o mais correcto.

Ele disse que teme pela sua vida depois de ter realizado as denúncias.

O ex-funcionário disse ao site de investigação que ele criou um “Dead Man’s Switch” para revelar ao público todas as sua informações no caso da sua morte.

Vorhies disse que notificou a Google sobre o seu plano.

06 de Setembro de 2019

Fontes:

https://www.zerohedge.com/news/2019-08-13/distortion-grotesque-google-insider-turns-over-950-pages-documenting-bias-doj

https://www.noticiasviriato.pt/post/cristofobia-google-censura-a-palavra-cristão

https://guiame.com.br/gospel/mundo-cristao/google-limita-alcance-de-sites-conservadores-e-cristaos-diz-ex-funcionario.html

https://www.lifesitenews.com/news/smoking-gun-proof-google-lied-to-congress-is-tampering-with-elections-to-overthrow-us

https://www.lifesitenews.com/news/ex-google-insider-confirms-youtube-skews-search-results-in-response-to-left-wing-pressure