Passou na comunicação social, pois seria descarado demais se não passasse,as agressões que os bombeiros voluntários de Borba sofreram dentro do próprio quartel, por um “grupo de 20 ciganos”.

Embora não tivesse havido agressões graves, a situação por si só, já é gravíssima!

Mas o problema aqui, para além do acto de selvajaria, foi a maquilhagem que parte, e uma grande parte, da comunicação social fez sobre o grupo de agressores.

Pois é, a comunicação social, principalmente televisiva, teve imenso cuidado, para ocultar quem foram realmente os agressores num primeiro momento. Claro que um caso grave como este, mais tarde ou mais cedo, se iria perceber afinal, que o “grupo de 20 pessoas” era na verdade, uma minoria protegida, problemática e que ninguém quer resolver o problema, só disfarçá-lo.

Tem passado alguns casos de desordem na TV e jornais envolvendo minorias étnicas ou raciais, onde o público, não entende realmente quem são os agressores. E por quê?

Não sabe? Eu respondo. Tudo partiu daquela maravilhosa organização que você admira muito, a ONU. A ONU quer normalizar o seu Pacto Global para Migrações, algo como a famosa luta de classes (pesquise o que é), promovida por Karl Marx – filósofo muito apreciado por essa gente, pela sua virtude em criar facilmente um sistema totalitário disfarçado de humano-social – quer uma prova lógica disso? Repare que hoje em dia, ninguém pode questionar a ONU, há uma espécie de idolatria às organizações globais socialistas sem que as pessoas percebam isso.

Repare que a ONU não tem concorrência no mundo, não tem mais nenhuma organização para discutir a ação humanitária, para dividir o dinheiro, para influência política e social, para investigação e estudos, etc., então não é possível, medir o seu desempenho ou verificar as suas intenções, porque a organização, detém o monopólio de ação e repare, monopólio nunca é bom e este é o que mais mexe com a Humanidade.

Proteger minorias, sejam ou não problemáticas, passou a ser missão integral dos estados socialistas. Ninguém pode apontar etnia ou raça, ou poderá ser multado ou censurado, a não ser, que seja por discriminação positiva, aí já pode e deve ser apontada a minoria em questão.

O povo português tem sido ludibriado pela nova linguagem da comunicação social, que é polida, é politicamente correcta, cheia de sinónimos leves e factos ocultos, que maquilha a verdadeira gravidade de alguns casos. Essa linguagem, está a ser muito difícil de ser descodificada pelo nosso povo, pois são horas e horas com a TV ligada, a ouvir o mesmo e da mesma forma, ou seja, essa linguagem entra como um processo normativo e em pouco tempo, é arrumado no nosso córtex cerebral.

Não sei o que passou realmente na cabeça desses 20 iluminados, para invadirem um quartel de bombeiros e armarem o triste espectáculo que armaram, talvez por saberem que são protegidos, fazem o que bem entenderem. O que é triste numa sociedade que se diz a caminhar para a tolerância e inclusão.

Agora uma questão que deixo em aberto, qual a razão de um quartel de bombeiros não ter acesso autorizado a arma de fogo? Como vão os bombeiros em casos graves e extremos defender a sua vida?

Por fim e não menos importante, será que o nosso Presidente da República já foi a correr tirar umas selfies em acto de solidariedade – não com os bombeiros feridos, óbvio, mas sim com os pobres dos coitados dos ciganos?

Miguel Macedo

11 de Novembro de 2019