Um arquivo secreto enviado ao The Daily Mail (Reino Unido), The Australian (Austrália), De Standaard (Bélgica) e a um editor sueco, ainda não identificado, regista 1,95 milhões de nomes pertencentes ao Partido Comunista Chinês que estarão infiltrados nas várias camadas da sociedade civil, incluindo grandes corporações e alta política, do mundo ocidental.
O anúncio foi feito pela jornalista australiana Sherri Markson, editora política do The Daily Telegraph, no seu programa da Sky News Australiana: “Houve uma fuga de informação de registos oficiais do Partido Comunista Chinês. Acredita-se que seja o primeiro no mundo com esta dimensão.”.
Entre as grandes corporações envolvidas, estão as farmacêuticas Pfizer e AstraZeneca – ambas actualmente envolvidas na produção de vacinas contra a COVID-19. No que respeita a banca, destaca-se o ANZ (Grupo bancário da Austrália e Nova Zelândia), cujo porta-voz já veio desvalorizar o problema, em declarações ao The Australian, alegando que “o banco não interfere no envolvimento dos seus funcionários em grupos políticos.”. Mais preocupante ainda, é a suspeita de espionagem militar, já que “a base de dados também revelou membros do Partido Comunista Chinês a trabalhar em companhias globais como a Boeing – que tem milhares de milhões de dólares em contractos de defesa”.
O Daily Mail reporta que mais de 600 membros do Partido trabalham em 19 sucursais dos bancos britânicos HSBC e Standard Chartered e que consulados, universidades e grandes empresas do Reino Unido se encontram comprometidas.
Ainda não se sabe se esta fuga de informação poderá ou não esclarecer as alegadas conexões financeiras de Joe Biden com a China, por meio de seu filho, Hunter Biden. A base de dados foi extraída de um servidor de Xangai por dissidentes chineses, em Abril de 2016, e enviada a uma série de meios de comunicação em Setembro de 2020 – dois meses antes da eleição presidencial dos Estados Unidos da América. Só agora, porém, a imprensa lançou a notícia.
Não há nenhum chinês que sais da China, quer seja para trabalhar ou estudar que não seja membro do PC Chinês ou da sua confiança. Li algures que existem centenas de milhares de estudantes chineses nos Estados Unidos. Salvo erro os USA repatriaram cerca de mil, uma gota de água no oceano. Portanto não tenho a mais pequena dúvida sobre a veracidade da notícia.