O governo de Gibraltar declarou, na passada Sexta-feira, dia 12, que “o constante aumento de casos activos de COVID-19 (…), ao longo de Outubro, continuou até Novembro e tornou-se ainda mais exponencial nos últimos dias”. Deste modo, apelou a que os cidadãos se portem “de forma cautelosa e sensata” e cancelou os festejos de Natal.
100% da população elegível tem a vacinação completa mas deverá “evitar grandes ajuntamentos, usar uma máscara quando prescrito por lei (…) e a manter uma distância social prudente”. Na sequência do surto, o governo gibraltino “pretende cancelar algumas das suas próprias funções, incluindo festas de Natal oficiais, recepções oficiais e reuniões semelhantes”.
No final da passada semana, Gibraltar apresentava 359 casos activos de COVID-19, com 129 novos casos entre os dias 12 e 13 de Novembro, 5 hospitalizações e um total de 440 pessoas isoladas.
Recorde-se que o território tem 100% da sua população elegível imunizada. Em bom rigor, 118%, se contarmos com os espanhóis que diariamente atravessam a fronteira para trabalhar ou visitar a região. Neste momento, o governo está a distribuir doses de reforço aos maiores de 40 anos, trabalhadores da saúde, e outros “grupos vulneráveis”, bem como a administrar vacinas a crianças entre os 5 e os 12 anos.
Em Singapura, onde 94% da população elegível foi inoculada, os casos e mortes dispararam para níveis recorde no final de Outubro, e desde então baixaram ligeiramente. Na Irlanda, onde cerca de 92% da população adulta está totalmente vacinada, os casos de Covid-19 e as mortes provocadas pelo vírus duplicaram aproximadamente desde Agosto.
Deixo aqui também o link do world meter onde são analisados números, https://www.worldometers.info/coronavirus/
Pode constatar que o covid-19 tem uma letalidade de 2%, apenas 2% dos infetados morreram, não sei se este alarido todo e esta caça á vacina tem justificação real. E estes números no são devido à vacinação, desde o início, sem ninguém vacinado, os números eram idênticos, a percentagem era a mesma.
Caro Tuga Senior, tem piada falar em aspectos não esclarecidos a 100% mas mete um link para uma notícia no mínimo duvidosa. Não há maneira de saber se não ter tomado a vacina levou a ser internado uma vez que há vacinados a morrer e a serem internados, as notícias ultimamente servem para manipular opiniões e não para esclarecer. O número de doses a ter que tomar ainda não é conhecido e daí conclui-se que realmente não é assim tão eficaz como vendido. “Não vestiu o casaco e constipou-se” é nesta linha que essa notícia se insere. Claro que sendo a favor da vacina vai tomar essa notícia como garantida mas que estudo foi feito para chegar a essa conclusão? E que estudos são feitos para dizer que a vacina evitou x mortes ou x internamentos? Naturalmente os mais vulneráveis ao vírus já sofreram gravemente ou até morreram ficando uma população mais resistente e daí não ser possível chegar a esses números sem haver pesquisa rigorosa de vacinados/não vacinados e fazer um grupo teste em que ambos estão em contacto com infectados e chegar a conclusões. Se manipular opinião a favor da vacina é necessário então esse tipo de notícias vão emergir. Não vi ainda nenhuma a relatar os casos de pessoas que após dois/três dias da toma da vacina morreram, isso já não interessa, no entanto acontece mas para você não ficar preocupado os media não lhe informam disso. Já reparou que em nenhum canal de notícias ou programas de debate se deu tempo a Médicos com opinião diferente a exporem as suas preocupações? Há muitos médicos e como disse, muitas opiniões diferentes na comunidade científica mas não se questiona de nunca ter ouvido um profissional de saúde na televisão a levantar problemas ou pedir cautela com o que se está a passar? Ouve sempre o mesmo, em qualquer canal, só chamam e dão tempo de antena aos médicos que tem a opinião que da jeito ter. Quanto á notícia publicada são números e factos concretos, se isso já não lhe interessa então não sei se quer saber a verdade ou se quer ser iludido com o sucesso de algo que pelos vistos não está a ser muito bem sucedido. Para poder ter opinião tem que saber os dois lados da moeda e não olhar só para um como se fosse único. As vacinas são muito importantes e ajudaram muito ao desenvolver da humanidade, mas não andamos a tomar vacinas anualmente (exceto para o negócio da gripe) ou mensalmente como está a acontecer com o covid-19. Isto não o intriga minimamente? Se precisa de estar constantemente a levar doses é porque o seu corpo fez o esperado, é porque a vacina fez o que era suposto? Alerto que a vacina não tem lá só o vírus ou parte dele, há agentes de conservação, há agentes de estabilização há muita porcaria e veneno para o nosso corpo, andar a brincar aos enfermeiros pelo mundo vai custar caro a longo prazo. Sobre isto sim devíamos estar todos preocupados. A saúde começa pela boca e não pelo braço.
Caro Tuga menos sénior, trás um monte de questões, qual delas a mais espantosa.
«uma notícia no mínimo duvidosa», pois se formos investigar ainda vamos ver que a Visão pagou ao senhor e ao médico para fazer aqueles papéis, e se formos ao hospital havemos de lá ver registos falsos, certo?
Em resumo: o NV dá notícias verdadeiras e os outros dão notícias falsas.
Para si não há maneira de saber nada sem que haja uns «estudos». Se você amanhã comer uma maçã podre e no dia seguinte tiver uma caganeira, como é que sabe se isso foi resultado da maçã? Onde é que estão os estudos? Não comeu também um monte de comida que veio do supermercado com conservantes, aromatizantes e outros venenos? Há que fazer um estudo sobre os motivos da caganeira! Se calhar mais do que um, pois o laboratório de certeza que foi comprado para dizer que foi da maçã.
Em resumo: o que é claro sob todos os pontos de vista, não tem clareza nenhuma porque «não há estudos». Isto quando o que não falta seguramente são estudos. E com a particularidade de você nem os gráficos, que aparecem logo à cabeça da ligação que deixou no comentário acima, querer ver com o que lá está. Volte a compará-los, dando atenção à parte correspondente ao último meio ano. O resto são números, dos quais alguns são a base dos tais gráficos.
Quanto aos médicos nas notícias, ao contrário do que você diz, foi-lhes mesmo dada voz nas televisões, eles falaram mesmo. E fizeram umas figurinhas que até dava dó. Meteram os pés pelas mãos, disseram coisas e desdisseram-se depois, etc, etc.
Por outro lado, houve umas pessoas que foram para a porta de um centro de vacinação ofender irracionalmente o responsável pela parte LOGÍSTICA da vacinação! «Assassino!» gritava a turba, entre outras enormidades. Pareciam os comunistas do tempo do PREC.
É muito interessante você reclamar pelos dois lados da moeda. Pelo que se vê por aqui no NV e pelo apoio que você dá a estas notícias, fica um mistério constatar que você já ouviu falar de que é importante dar os dois lados das questões.
E porque de momento não conseguem mostrar o que alegam – que as vacinas causam mais problemas do que a própria covid – então «vai custar caro a longo prazo», claro. Que tipo de argumento é uma coisa destas?
E por fim um remate com chave de ouro «A saúde começa pela boca e não pelo braço.» Toda a ciência, toda a montanha de estudos «escondidos pelos media», condensada numa coisa «clara», que as pessoas «percebem facilmente»… uma tirada de quem percebe tanto de saúde como eu de mecânica de automóveis.
Portanto, quanto a manipulações parece-me que estaremos conversados.
Será que você também defende aquelas alminhas que não autorizam transfusões de sangue a um filho menor de idade porque vai contra a religião deles e impede-o de ir para o céu? Aliás, até há uns casos raros (bem raros, felizmente) de organismos que rejeitam o sangue estranho (sem contar com as rejeições de tipos de sangue diferentes do do doente, evidentemente), entre outras ocorrências raras, pelo que «por segurança» o melhor é proibir todas as transfusões de sangue e outros actos médicos, até termos os estudos todos, em particular os dos apoiantes dos pais que não autorizam as transfusões.
Que por causa disso morressem cem ou mil em vez de apenas um, isso é uma evidência que alguns cérebros não estão preparados para receber e por isso reagem como se a evidência não existisse. Este é que é o verdadeiro problema.
Como os negacionistas não conseguem apresentar qualquer argumento sólido que suporte as suas afirmações, passam para o espantoso argumento de que «vai custar caro a longo prazo». E como sabem disso? Pois, sabem por que sabem…
Parabéns, António Abreu! Você aprende depressa! Se lhe cortam o pio a si, é censura, mas se for você a eliminar comentários que o desmascaram, aí é outra coisa… talvez «linha editorial»… acertei?
Bom, tome lá mais uma para juntar à que apagou https://visao.sapo.pt/atualidade/sociedade/2021-12-11-devia-ter-tomado-a-vacina-diogo-nao-se-vacinou-e-foi-internado-nos-chidados-intensivos-agora-esta-arrependido/
É uma pena, caro António Abreu! Você é um jovem que até tem potencial, mas depois envereda por alinhar numa coisa como a guerra anti-vacinas, como se isso fosse jornalismo de alguma espécie. E fá-lo sem qualquer sentido crítico minimamente isento. E, novo como é, tem muito para aprender, não se esqueça. Por exemplo, que no processo de evolução da ciência, qualquer que seja a área, no início é muito comum não haver consenso entre os cientistas. E isso não quer dizer que os do contra, que se agarram a aspectos ainda não esclarecidos a 100%, passem a ter razão.
Por outro lado, noticiar casos de efeitos secundários raros como se não fossem raros e como se não fosse a própria comunidade científica a dizer com a devida antecedência que podem acontecer, não é honesto. Honesto é contextualizar a informação que se dá, qualquer que seja a «linha editorial» seguida.
@Tuga Sénior
“no processo de evolução da ciência, qualquer que seja a área, no início é muito comum não haver consenso entre os cientistas. E isso não quer dizer que os do contra, que se agarram a aspectos ainda não esclarecidos a 100%, passem a ter razão.”
Ahhhaa, muito bom. Também não significa que opiniões contrárias devam ser censuradas como Sr. parece pretender. A ciência é feita de contradições e “guerras” onde ganha quem prova que tem razão.
Aliás, se não há consenso, essa seria precisamente a razão para nada ser forçado a ninguém e haver precaucão. E é precisamento o contrário do que está a ser feito ao administrar vacinas experimentais em crianças nas quais está mais que demonstrado que não existirem benificios.
Aliás, o proprio contrato da EU com as farmaceuticas é secreto, tanta conversa em nome do interesse público e o contrato é secreto ?! Tenham vergonha…
jumento,
do que escreveu, deduz-se que você é cientista de ofício, faz ciência, uma vez «sabe» do que é feita a ciência. E acha que a boa opção é não fazer nada enquanto houver uma voz que levante uma questão, nem que seja contra todas as outras. O que aconteça às pessoas entretanto, isso não lhe interessa nada.
E depois fala de vacinas experimentais, como se as centenas, milhares, de médicos envolvidos neste questão por esse mundo fora fossem todos uns tolinhos. Até é caso para perguntar se você vai ao médico, se confia nalgum médico e nalgum medicamento que eles lhe receitem. E depois «está mais que demonstrado»! Por quem? Pois, pelo jumento, imagina-se.
Por fim os contratos. Você que sabe tanto, afinal não sabe que contratos secretos existem em qualquer área, por um lado, e que o secretismo não impede as vacinas de protegem bastante as pessoas, como está bem demonstrado, isso sim.
Que não é admissível haver contratos secretos no âmbito da administração pública (como também é a CE) é outra questão. E não tem nada a ver com vacinas. Mas já estou a ouvir a sua resposta: se são secretos, como é que eu sei que não tem a ver com as vacinas? A resposta é simples: não foi o conjunto das centenas ou milhares de médicos, investigadores e outras pessoas da área da saúde envolvidas na questão, não foram eles que fizeram os contratos, nem os contratos têm a ver com os métodos de investigação, avaliação, testagem, etc., pois esses estão estabelecidos e não são secretos.
Mas você não consegue ver nada disto, só consegue «ver» é que «vai custar caro a longo prazo».