Reiner Fuellmich pratica advocacia há 26 anos, na Califórnia e Alemanha. É especializado em Direitos do Consumidor e já levou a tribunal grandes multinacionais, como o Deutsche Bank e a Volkswagen, por acções fraudulentas.

O Comité Alemão de Investigação Corona, do qual Fuellmich faz parte, está a reunir uma equipa internacional de advogados com vista a disputar judicialmente “o maior caso de delito civil de todos os tempos, o Escândalo da Fraude Corona”. O anúncio foi feito pelo próprio advogado no seu canal Youtube, com mais de 60 mil subscritores, num vídeo onde não hesita apelidar a crise pandémica Covid-19 como “o maior crime de sempre contra a humanidade”.

O processo visa a compensação por danos a cidadãos e empresas, tendo como alvo grandes corporações e organizações responsáveis pelas medidas anti-corona recomendadas e, consequentemente, aplicadas a nível global. Quanto aos potenciais arguidos, ainda que a acusação não tenha oficialmente dado entrada nos tribunais, quer nacionais (por exemplo, na Alemanha) quer internacionais, Fuellmich aponta o dedo à Organização Mundial de Saúde e Fundação Bill & Melinda Gates, bem como a multinacionais farmacêuticas e políticos diversos.

Segundo o advogado e fundador do “Comité Corona”, a fraude será demonstrada com alegações tais como, entre outras: Não houve um excesso relevante da mortalidade global dos países (i.e. cada país teve uma estatística de mortalidade sem grandes discrepâncias relativamente a anos anteriores); o impacto da Covid-19 na mortalidade global dos países não é superior ao da gripe; Suécia (sem lockdown) e Grã-Bretanha (com lockdown rigoroso) têm estatísticas comparáveis em termos de doenças e mortalidade global; Pessoas muito saudáveis e não infecciosas podem testar positivo nos testes PCR; Um teste de PCR positivo não significa que uma infecção está presente ou que um vírus intacto foi encontrado.

Por fim, além de fazer a demonstração de fraude, Fuellmich e a sua equipa terão de provar o elo de causalidade entre as medidas adoptadas e as consequências danosas que estas tiveram na vida das pessoas e das empresas, bem como no drama social que, mesmo a curto prazo, já se está a sentir pelo mundo fora. Ante este enorme desafio, o advogado mostra-se confiante: “Estes factos escandalosos, reunidos pelo Comité Corona (…) em breve serão provados como verdadeiros num tribunal ou vários tribunais de justiça por todo o mundo”.