O Editor-Chefe do BILD, um dos jornais alemães mais influentes, Julian Reichelt, emitiu um pedido de desculpas pela forma como as políticas do governo e a cobertura dos media têm afetado as crianças ao longo da pandemia.
Apelando ao dever de responsabilidade que a sociedade tem sobre as crianças, Reichelt pediu perdão por uma política que as fez “vítimas de violência, negligência, isolamento e solidão”, num tom marcado pela crítica ao Governo da Chanceler Angela Merkel.
Quanto à comunicação social, o Editor-Chefe repudiou a pressão psicológica e o sentimento de culpa inculcado nos mais jovens, fazendo com que estes se sintam um “perigo mortal para a sociedade” e persuadindo-os de que iriam “matar os seus avós se se atrevessem a ser o que são, crianças”.
À mensagem disseminada pela imprensa dominante ao longo da pandemia, Reichelt não tem qualquer pejo em chamar “mentira”, pois “nada disto foi cientificamente provado”, não sendo outra coisa senão “propaganda que apresenta as crianças como vetor da pandemia”.
A declaração vídeo do Editor-Chefe do BILD foi publicada em alemão no canal Youtube do próprio jornal, no passado 28 de Maio de 2021, e até hoje não foi censurada, permanecendo disponível ao público na mencionada plataforma.
Em Portugal, segundo os dados do último relatório de vacinação, a 29 de Agosto deste ano, 461.578 (74%) das crianças e adolescentes, entre os 12 e os 17 anos, já foram vacinados com a 1ª dose e 41.148 (7%) receberam a 2ª dose, também designada por “vacinação completa”.
https://ionline.sapo.pt/artigo/746958/alemanha-jovem-morto-a-tiro-por-pedir-a-cliente-para-usar-mascara?seccao=Portugal_i
Este é mais adepto de liberdade total… para ele. Para os outros, que levem com o virus que ele lhes possa transmitir, é essa a liberdade que ele defende.
Fica a dúvida sobre se não leu o Bild e, portanto, não chegou a perceber que as coisas agora resolvem-se é com pedidos de desculpas, ou se o leu e achou que quem não lhe pede desculpas a ele nem no mundo pode andar.
Tudo por causa da liberdade, evidentemente. Da dele. A dos outros… será que os outros têm direito à liberdade de exigirem poder viver livres do virus? A liberdade de poderem exigir não serem obrigados a correrem riscos que não querem correr?
Isto é tudo por causa da liberdade. Da liberdade de uns quantos — que sabem mais do que toda a gente sobre a covid-19 e sobre as vacinas — fazerem o que querem e lhes apetece. Os outros que se danem, no sentido próprio do termo. Que apanhem o virus e a doença, que sofram, que morram, pois isso não interessa nada.
O que interessa é que há alguns que «descobriram» o que os cientistas disseram desde o princípio: as vacinas podem causar efeitos secundários, numa percentagem ínfima dos casos, da mesma forma que qualquer medicamento pode provocar efeitos secundários. Medicamentos daqueles que os negacionistas tomam. Ou será que os negacionistas não vão ao médico (são os médicos que mais defendem as vacinas, convém recordar as mentes que sofrem de memória selectiva) e não tomam medicamentos?
O que interessa é que alguns dizem que daqui a muitos anos algumas pessoas vão ter problemas de saúde por causa das vacinas que tomaram. Daqui a muitos anos, pois assim não há forma de provar o contrário.
Até lá «queremos liberdade e respeito»!! Liberdade e respeito «para nós». Os outros que se danem.
https://multinews.sapo.pt/noticias/covid-19-cerca-de-um-quarto-dos-cientistas-que-falaram-sobre-pandemia-foram-ameacados-de-morte-ou-de-violencia/
É a moda do «pede desculpa». Se calhar, alguns por cá, umas Joacines, uns Mamadous e outros, também querem que se peça desculpas por mais esta, a juntar às outras desculpas que se tem que pedir.
O que ouvimos e lemos por cá é que o Bild é um tablóide, é uma espécie de Correio da Manhã alemão. Na notícia é «um dos jornais mais alemães influentes». Não se pode dizer que não é verdade, pois há muitas formas de encarar essa coisa da «influência».
O que é verdade é que é um jornal sensacionalista, e o «pedido de desculpas» só o confirma. A Joacine, o Mamadou, o BE, o PAN e outros que tais devem adorar e o NV parece ir pelo mesmo caminho.
O Bild, ‘um dos jornais alemães mais influentes’: «Com uma tiragem de dois milhões de exemplares, o Bild, criado em 1952, apostou em ‘faits divers’, nas competições e nas celebridades para se tornar o primeiro diário alemão.»
E o homem que pede desculpas: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/diretor-do-jornal-alemao-bild-despedido-por-comportamento-incorreto